Já elucidamos várias vezes a face sinistra que está por detrás dos poços artesianos perfurados por populares em suas próprias casas para fugir às taxas e tarifas cobradas pelas companhias de abastecimento de água.
No Rio de Janeiro, na Região Serrana, as autoridades já alertaram para que, depois da tragédia que se abateu sobre a área citada, as pessoas não consumam a água dos poços, pois todo o lençol de água foi contaminado. Já alertamos aqui. A água é um recurso excessivamente vital para a nossa sobrevivência, e nenhum preço é alto demais para que procuremos aquela de mais alta qualidade para o nosso consumo.
Mas na região citada, o problema foi uma contingência. E para as nossas modernas cidades, o mesmo se aplica ? Vamos lembrar o leitor de algumas coisas. Os cães, domésticos ou não, fazem os seus "cocozinhos" nas calçadas. Quem nunca pisou num deles que levante a mão e comente no blog que sou mentiroso. Pessoas doentes ou sadias cospem na rua, ou assoam o nariz de forma mal educada na calçada, parecendo que nunca ouviram falar de um lenço de papel. Então vem a chuva e carrega toda esta imundícia para dentro de nossos lençóis freáticos (água infiltra no solo e se deposita em bolsões). Então um destes cidadãos que quer fazer economia porca de água fura um poço, e toma água cheia das impurezas de uma grande cidade. Acrescente às impurezas os resíduos do asfalto, óleo automotivo, sabão e detergente utilizado na lavagem dos carros, perfazendo uma "sopa" de material contaminante que vai para o estômago dos cidadãos, gerando o aparecimento de doenças novas e inexplicáveis e onerando o poder público que precisa abrir mais e mais postos de saúde.
Pensem: água, como qualquer produto alimentício, tem que vir de fonte confiável e preocupada com a qualidade.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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